sexta-feira, 17 de abril de 2015

Solidariedade com a Ocupação do MST em Lucianópolis




“Quando eu morrer
Cansado de guerra
Morro de bem
Com a minha terra”
Chico Buarque
           
Há 19 anos, no Pará, ocorria mais um conflito por terra no Brasil, o resultado foi uma tragédia com a morte de 21 militantes do Movimento Sem Terra em Eldorado dos Carajás. O confronto se deu em uma reintegração de posse, na qual a polícia agiu com a violência habitual, massacrando os trabalhadores rurais, que não haviam cometido nenhum crime, afinal lutavam para que uma terra improdutiva cumprisse sua função social, como prega, a Constituição Federal.
           
O Massacre entrou para a história da questão agrária no Brasil, e a data se tornou um dia de mobilização nacional para aqueles que lutam pela reforma agrária. Pois, desde 1996, tal pauta continua apenas um sonho distante para milhões de brasileiros que vivem no campo.
           
Assim, cerca de 400 militantes do MST aqui da região de Marília, ocuparam uma fazenda em Lucianópolis, a 90 km de Marília, como parte da mobilização nacional do movimento. A área é de propriedade da multinacional Louis Dreyfus Commodities Agroindustrial, ela é voltada para a produção de laranja e recentemente, foi encontrado trabalhadores em situação análoga à escravidão. O Ministério público atuou a empresa em 10 milhões de reais.
           
Assim, o movimento reivindica com ação, que a Constituição Federal em seu artigo 243 seja respeitada, ou seja, que as propriedades rurais na qual é verificado a existência de trabalhadores em condição análoga à escravidão seja destinada à reforma agrária.
           
O Partido Comunista Brasileiro Célula de Marília, se solidariza com a luta dos militantes do MST no resto do Brasil e aqui na região de Marília. A reforma agrária no país é necessária para o país, sua efetivação melhoraria a condição de vida de milhões de trabalhadores rurais, que atualmente vivem situação de escravidão em alguns locais do país. Além disso, a substituição do atual modelo produtivo no campo, o agronegócio, com suas sementes transgênicas e que despeja todos os anos milhões de toneladas de agrotóxicos, que poluem o meio ambiente, por um modelo centrado na produção orgânica, possibilitaria à todos os brasileiros uma melhora na qualidade de alimentação e por consequência, de vida.
           
A reforma agrária, não é uma realidade apenas para o campo, sua efetivação traria transformações também na cidade, por isso a luta por ela é justa e sua defesa necessária por parte dos trabalhadores da cidade.

PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO CÉLULA DE MARÍLIA

POR UMA REFORMA AGRÁRIA POPULAR!!!

CRIAR, CRIAR, PODER POPULAR!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário